Este empreendimento turístico advém da recuperação de uma casa de família dos avós paternos dos empreendedores, cuja a principal atividade era a agricultura, sita numa rua denominada Rua da Queiró devido à planta endémica queiró cujo nome científico é Calluna vulgaris, predominante neste local no passado. Na recuperação da casa mãe, bem como das diferentes infra-estruturas que serviam de apoio às várias tarefas inerentes à produção agropecuária, houve a intenção de reabilitar a arquitectura existente, mantendo tanto a traça como também as volumetrias originais, recorrendo aos materiais tradicionais e introduzindo-se novas construções por forma a melhorar as condições de habitabilidade e bem estar daqueles que nos visitam. As intervenções nos diversos espaços têm claramente a intenção de fazer uma fusão entre o rústico, patente na construção inicial, e o contemporâneo não deixando para trás pequenos pormenores indicadores das experiências vividas por todos aqueles que constituíram as gerações que viveram neste local.
Nos terrenos envolventes criaram-se zonas ajardinadas, iluminadas, com uma mistura de plantas ornamentais, sendo algumas delas endémicas, árvores de fruto que constituem o típico pomar patente nos quintais das casas deste espaço rural, uma horta pedagógica bem como uma capoeira.
Na decoração dos interiores recorreu-se a mobiliário antigo tradicional pertencente à família, devidamente restaurado, em simultâneo com outros apontamentos de cariz mais contemporâneo, por forma a tentar retratar a autenticidade sem descurar o conforto inerente a este tipo de empreendimento. Os empreendedores valorizam ainda, um desenvolvimento sustentável e, como tal, as energias renováveis estarão patentes no empreendimento através de lareiras, alimentadas a lenha, com recuperação de calor para os quartos de dormir a fim de evitar gastos desnecessários na eletricidade. Com o mesmo propósito, todos as máquinas existentes no empreendimento foram escolhidas com base no seu baixo consumo energético.
Neste empreendimento, associado ao alojamento, foi construído de raiz um espaço constituído por uma sala de chá, aberta ao público, onde será servido, por exemplo os pequenos-almoços aos ocupantes das unidades de alojamento. Uma cozinha rústica com forno de lenha, que servirá de apoio à sala de chá e à outra sala denominada sala de eventos. Ainda neste edifício, foi construído um terceiro espaço – sala temática, onde ao longo do ano serão retratadas as diferentes épocas, festividades e tradições inerentes à cultura das Setes Cidades e Açores em geral.
A quinta possui uma casa de chá “O Poejo”, aberta ao público onde os produtos são caseiros e típicos da região.
Website: www.facebook.com/Casa-de-Chá-O-Poejo-1743851329258654/?rc=p
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